gervásio baptista
Carlos Eduardo afirma que não é o momento de apresentar nomes, mas de defender a unidade
Ontem, o prefeito de Natal recebeu lideranças do seu partido, o PDT, que atuam no interior do estado. A eles disse que não é candidato e que os pedetistas vão pleitear uma vaga na chapa majoritária da aliança da qual fizer parte. Uma possibilidade é requerer a condição de suplente de senador, que deve ser preenchida pela ex-governadora Wilma de Faria ou pela deputada federal Fátima Bezerra (PT). Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o deputado Fernando Mineiro (PT) afirmou que há um acordo, formatado em esfera nacional, para que o PMDB lance o candidato ao Governo e o PT ao Senado.
“Eu só posso dizer que vou defender a união da oposição”, repetiu Carlos Eduardo, ao ser indagado sobre o apoio a Wilma ou a Fátima Bezerra. Na tese de Fernando Mineiro, com o PMDB garantido na vaga de Governo e o PT de Senado restará aos demais partidos pleitearem os cargos de vice-governador e os disponíveis na chapa proporcional. Mas o cenário tem se mostrado outro. O impasse neste momento de concepção de alianças está exatamente na vaga que o PT pretende ocupar.
A indefinição é ainda maior porque o PSB de Wilma de Faria é atualmente adversário do Governo Dilma Rousseff (PT), já que tem candidato próprio à Presidência da República. E o PT, além de requerer para si a vaga para o Senado ainda quer longe o PSB. Fernando Mineiro disse que vê a legenda sob o comando de Wilma fora da aliança entre petistas e peemedebistas.
Os partidos menores correm por fora. Ontem, o vereador George Câmara e Antenor Roberto, ambos do PC do B, estiveram em audiência com o prefeito Carlos Eduardo. Na antessala do Gabinete do prefeito, Antenor disse que o momento é de diálogo e que os comunistas somente descartam alianças com o PSDB e o DEM. “Não desconsideramos o PSB. Há uma influência da cena nacional. Mas como fazer isso aqui?”, indagou o presidente estadual do PC do B. Fonte: tribunadonorte.
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