Porto Velho – A Secretaria de Segurança Pública de Rondônia convocou ontem policiais da Força Nacional de Segurança, que estavam atuando na região de Rio Pardo, para reforçar as ações policiais na capital depois da onda de violência que deixou sete pessoas mortes e 10 feridas entre a noite de quinta-feira e a madrugada de ontem. Ontem, o governo do Estado recebeu o apoio da Polícia Rodoviária Federal que fará barreiras nas estradas, além de apoio logístico com aeronave.
De acordo com relato das autoridades policiais, a mortes começaram na quinta-feira à noite, quando homens armados passaram a atirar indiscriminadamente em pessoas que estavam em bares, no meio da rua e até no Campo da Associação Futebolística do Bairro Areal.
“Estamos fechando os quartéis. Estamos, inclusive, puxando os policiais que estão cedidos a outras secretarias, no Ministério Público, no Legislativo, para reforçar o policiamento das ruas”, disse o secretário de segurança, Marcelo Bessa. O reforço da segurança pública, neste primeiro momento, será feito pela PM, Polícia Civil, Força Nacional e Polícia Rodoviária. O governo preferiu não convocar o Exército. “Estamos com dois helicópteros sobrevoando a cidade que continuarão durante a noite”, explicou.
Ainda de acordo com a policia, alguns dos mortos têm passagem pelo sistema prisional. Por isso, cresce a tese de acerto de contas entre criminosos. “Estamos trabalhando com todas as hipóteses que surgirem. Tão logo, houve as ações ontem a noite, as equipes da COE foram acionadas para irem às ruas”, disse Bessa.
Em entrevista coletiva, o governador de Rondônia, Confúcio Moura disse que os atentados foram retaliações dos bandidos à Operação Salve, deflagrada na quinta-feira para desarticular organizações criminosas que teriam envolvimento com ameaças a policiais e agentes penitenciários. Na operação, foram apreendidas armas, munições e até dinamites, que provavelmente seriam usadas em assaltos a agências bancárias da região.
“A sensação de insegurança transmitida por informações falsas é maior do que acontece de fato. Não está havendo ondas de tiroteios, nem ondas de ataques pela cidade”, disse o secretário de segurança. Fonte: tribunadonorte.
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