O policial militar Antônio Carlos Ferreira de Lima teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça nesta terça-feira (11). Ele é acusado de envolvimento no assassinato do advogado Antônio Carlos de Souza, que aconteceu em maio de 2013.
A defesa alegou, dentre outros pontos, que o mandante do crime teria sido pressionado a envolver o nome do sargento, que está há 23 anos na corporação e que teria comparecido espontaneamente à delegacia no dia 7 de junho, mas não foi ouvido por falta de escrivão.
No entanto, o desembargador Glauber Rêgo ressaltou que o habeas corpus tentou descaracterizar a participação do sargento no fato, mas não representa um instrumento processual capaz de definir isso neste momento. “Ele responde a outros processos na esfera criminal, um já em sentença condenatória”, destacou o desembargador.
O crime aconteceu em um bar no bairro Nazaré, zona oeste de Natal. O advogado morreu após ser atingido por quatro tiros dentro do banheiro do estabelecimento. Segundo as investigações da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), o policial teria articulado o crime, identificando a rotina da vítima, vendendo a arma utilizada no homicídio e indicando o executor. Fonte: tribunadonorte.
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